E de todos estes anos de história foram surgindo muitos frutos. Sejam eles originais, adaptações ou até instrumentais, a escstunis tem frequentemente acrescentado novos temas ao seu repertório – e renovado tantos outros – prezando sempre pela qualidade musical e flexibilidade do seu espetáculo, dentro e fora de palco.
E de todos estes anos de história foram surgindo muitos frutos. Sejam eles originais, adaptações ou até instrumentais, a escstunis tem frequentemente acrescentado novos temas ao seu repertório – e renovado tantos outros – prezando sempre pela qualidade musical e flexibilidade do seu espetáculo, dentro e fora de palco.
– música –
originais
1755
Esplendor
Vida Boémia
Sentença
Sonhando
Silêncio do Tom
Teu Sorriso
Zé Portuga
Capas Negras de Estudante
Imperial
Olh'á escstunis
1755
letra: Chao Chao, Compê, Dora, Heidi, Maçaroca, Primeira Vez, Queijinhos, Sácama
letra
Castelo
Em Dia Santo
Ergo-me imponente
Sobre a cidade
Oiço preces
P’los fiéis sussurradas
À Santidade
Lisboa
Tejo banhado a Ouro Nas correntes
Me traz o mundo
De nada servem as preces Se na riqueza
Me afundo
Coro
Dia santo condenado
Cai Lisboa
A tremer
Cai o Carmo e a Trindade
E a fé
A esmorecer
Coro
Revolta-se o rio
Vai Lisboa
Na corrente
Levando
Quem nele viu
A salvação emergente
Coro
Em busca de esperança
Uma vela
Acendia
Lisboa, do Inferno
Já não
Se distinguia.
Castelo
Perece a cidade do ouro
E suas riquezas também
No lugar onde era Lisboa
(castelo sussura)
Já não se ouve ninguém
Coro
Mas Pedra a pedra
Ergue-se a capital
Fez-se pombalina
Está viva, afinal!
Lisboa
Do fogo
Vi sangue a ferver
Da água
Suor de querer
E foi o meu povo que me fez ver
Se a terra de novo ousar romper
Só ela irá tremer
Coro
O mundo vai ver
O mundo vai ver
Lisboa está viva
Nunca irá morrer
Esplendor
música: Emanuel “Pimba” Castelo
letra: Emanuel “Pimba” Castelo
letra
(Rapaz:)
Já lá vão os dias
Em que um olhar teu me bastava
Em que me dizias “Vem” e eu te beijava
Esse sentir dos teus lábios,
Algo que não sei explicar…
O que é feito do tempo
Em que tanto demoravas
Quando me abraçavas
E te perdias no olhar
Guardo de ti esse abraço
Que sempre te fez voltar.
(Refrão:)
Quero matar este desejo
Com o calor do teu beijo
Que envolve o luar
Quero ter-te sempre por perto
Um amor livre e descoberto
Sem ninguém p’ra nos julgar.
(Rapariga:)
Do teu toque a saudade
Não tardou em vir
Faz-me falta, é verdade,
Esse teu sorrir
Ai que sina, ai que dor
Tanto é o teu esplendor.
És chama que não arde
Que torna os sonhos latentes
És a mão que suave
Traça caminhos imprudentes
Traz-me essa voz tão calma
E o teu quente sussurrar
(Refrão)
(Bridge)
(Refrão em dueto)
Vida Boémia
música: André “Quaresma” Oliveira e Filipa “Xaxa” Batista
letra: Roberto “Bar Aberto” Leandro
letra
Lá vão na noite os estudantes
Amantes da vida malvada
Em romaria de sons
De negra capa traçada
Vão alegres os boémios
Pelas ruas desta cidade
Bate já no coração
A ilusão da mocidade
Nas toadas que cantam
São males que espantam
Tristezas que rejeitam
É sempre mais forte
A guitarra, a saudade
É com ela que se deitam
(Refrão:)
Esta vida boémia
Da gente estudante
Amante da saudade
Das capas fazem bandeira
Em cada noite errante
P’las ruas desta cidade
Amantes que não se redimem
Vagabundos, reis sem coroa
Fazem dos versos que exprimem
A verdade que’os magoa
Dão tudo em troca de nada
São como heróis sem medalha
Sua voz é a sua espada
Qual a sorte que lhes calha?
Fazer vida da dor
Ser poeta, trovador
Nunca perder a esperança
Se cantam é por amor
Não terão mais valor
Que’a boémia aliança
(Refrão)
Sentença
música: Pedro “D’ZRT” Rodrigues
letra: Roberto “Bar Aberto” Leandro
letra
Nas horas de maior loucura
Que a noite não cura
Entre sonhos e luar
Te dou em verso este canto
Que não exprime o quanto
Eu te quero amar
Lágrimas e sorrisos
Me marcam os passos
Que sempre te procuram,
Nos instantes imprecisos
Em que os teus olhos me matam,
Me matam e me curam…
(Refrão:)
Sou guerreiro, sou amante,
Marinheiro errante
Desta nau que te navega,
Sempre perto ou tão distante
Cavaleiro andante
Que pelos teus olhos se entrega
Nem de acordes nem de versos
Se diz a beleza
Que me traz sonhando,
Preso nos beijos dispersos
Que a tua incerteza
Cruel, me foi dando
Morto por essa verdade
Que a tua indiferença
Agora ditou
Guardo de ti esta saudade,
Que é minha sentença
Do amor que te dou…
(Refrão)
Sonhando
música: João Pedro “Greg” Pereira
letra: João Pedro “Greg” Pereira
letra
Andava por aí cansado
Percorrendo as ruas
Levando um recado
Esperando por ti no mercado
Sonhava em ter-te
P’ra sempre a meu lado
Queria dizer-te que te amo
Que quero abraçar-te
Fundir-me em ti
Dizer-te que não tenho um plano
Destino ou sorte
Eu quero-te aqui
(Refrão:)
Sonhando
Supero as barreiras
As encruzilhadas
Incertas do amor
Buscando
Expressões encantadas
Palavras sentidas
Eu amo com dor
Sentindo um vazio crescente
Tentando encontrar-me
Eu sigo em frente
Procuro em ti a verdade
Procuro o meu norte
A loucura, a saudade
Queria dizer-te que te amo
Que quero abraçar-te
Fundir-me em ti
Dizer-te que não tenho um plano
Destino ou sorte
Eu quero-te aqui
(Refrão)
Silêncio do Tom
música: João “Jogabi” Almeida
letra: Duarte “Tintin” Sousa
letra
Chamando o tom
Canto rouco e me despeço
De um mero som
No qual brinco e tropeço
Não quero estar tão perto
Do começo e desistir
Sorrindo ao incerto
Sem um rumo a seguir
(Refrão:)
Tens tanta doçura
Tens tanto saber
Viverás comigo até morrer
Busco o caminho seguro
O som tem de nascer
É uma luz no escuro
Que tu tens de acender
Canta baixinho
Com a força de querer
Um dia sozinho
É um dia para esquecer
(Refrão)
Teu Sorriso
música: João “Jogabi” Almeida
letra: João “Jogabi” Almeida
letra
Julguei que seria
Loucura, ousadia
Pedir-te que me ouvisses cantar
Disseste talvez
E o teu olhar se fez
Doce canto de sons e de mar
Ganhei asas e fi-lo sonhar
Com a distância de não te encontrar
(Refrão:)
Quero
Hoje dizer-te que não tenho
Mais do que azul para dar
Sei que não me mentiste
Quando um dia sorriste
Ao saber que não ia mudar
Para sempre eu hei-de ouvir:
“Amor é querer te ouvir
Cantar”
A tua paixão
Foi a minha ilusão
E tentei perceber o porquê
Contigo tão perto
Não conto decerto
Teu sorriso ver mais uma vez
E dar daquilo que se fez
Uma sombra de luz a cantar
(Refrão)
Zé Portuga
música: Pedro “D’ZRT” Rodrigues e Luís “Crómio” Alves
letra: Roberto “Bar Aberto” Leandro
letra
O bom português
Veste camisa gasta
No punho e na gola
A calça já russa
Sapato de meia sola.
O bom português
Diz bom palavrão
Coça as partes baixas
E cospe no chão.
O bom português
Engana as finanças
Engana meio mundo
E estoura poupanças.
O bom português
Só gosta de fado
Só vibra pla bola
E vive cansado.
Trabalha pouquinho
Pra não se gastar,
Atesta no vinho
E sabe arrotar.
É fã do tremoço
E dos “minuins”,
Traz ouro ao pescoço
E pedras nos rins.
O bom português
Não dispensa a conquilha
Palita os dentes
Não fecha a braguilha.
O bom português
Tem pelo no peito
E unha crescida
Pra limpar a preceito.
O bom português
É analfabeto
Mas manda cagar
No tempo correcto!
O bom português
Tem de assobiar
Prá miúda gira
Que vai a passar.
O bom português
Debate na tasca
O como e os porquês
Do país estar à rasca.
O bom português
É sempre campeão,
Trabalha um mês
Já diz que é patrão…!
Capas Negras de Estudante
música: João “Xanana” Videira
letra: João “Xanana” Videira
letra
(Refrão:)
Capas negras de estudante
São sinal de despedida
São como a capa que eu trago
Ao ombro na minha ida
Numa noite de luar
Capas negras de estudante
Ao amor eu vou cantar
À janela vou cantar
Tudo o que agora eu sinto
Prá donzela enamorar
E jamais ser esquecido
Trovas de amor eu deixo
Prá donzela que eu amo
Minha capa e um beijo
E o amor que por ti clamo
(Refrão)
A lua por companheira
Para sempre recordar
Os amores que eu já vivi
Os amores que eu vou deixar
Minha sina de estudante
Que agora chega ao fim
Foi vivida cada instante
P’lo amor que por ti senti
(Refrão)
Imperial
música: Ricardo “Boxers” Martins
letra: Sofia “Tiques” Amaral
letra
(Refrão:)
Só tu matas minha sede
Só tu és desinteressada
E só tu me compreendes
Nas noites de guitarrada
Loira, altiva, e poderosa
Tu és única e inebriante
És a única mulher
Na vida de um estudante
(Refrão)
Sempre fresca e disponível
És a melhor companheira
Quero-te sempre a meu lado
Nas noites de bebedeira
(Refrão)
Quero viver a trinar
As cordas da minha vida
Para te saborear
Na hora da despedida
(Refrão)
Olh'á escstunis
música: João “Xanana” Videira
letra: João “Xanana” Videira
letra
(Refrão:)
Olh’á escstunis
Com a sua mocidade
Cantando suas canções
Para vós nesta cidade
Olh’á escstunis
Estudantes afinal
Cantaremos para vós
Gente deste Portugal
Percorremos Portugal
Mostrando as tradições
Vivemos sempre a cantar
Enamorando corações
De guitarras na mão
Para nos acompanhar
Serenatas às donzelas
Esta noite vamos cantar
(Refrão)
Santo António padroeiro
Do estudante em Lisboa
Percorreu o mundo inteiro
A fazer coisa boa
Nossa vida de estudante
De boémia e de saudade
Com as nossas capas negras
De volta a esta cidade
(Refrão)
adaptações
Infante
Príncipe do Egito
Mundos Mudos + Chaga
Silêncio e Tanta Gente
O Padrinho
Cacilheiro
Marcha de Benfica nº2
Cavalo à Solta
Desfolhada
Playback
Maio, Maduro Maio
Vocês Sabem Lá
Balada de Despedida do 5º ano Jurídico
Vira de Coimbra
Assim Mesmo é que é
Madalena
Águas do Dão
Ilha (Lua Extravagante)
Na Lua
Infante
música: Dulce Pontes
letra: Fernando Pessoa
letra
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
Deus quis que a Terra fosse toda uma
Que o mar unisse, já não separasse
Sagrou-te e foste desvendando a espuma
(Refrão:)
E a orla branca foi
De ilha em continente
Clareou correndo até ao fim do mundo
E viu-se a terra inteira, de repente
Surgiu redonda do azul profundo
Quem te sagrou, criou-te português
Do mar e nós em ti nos deu sinal
Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal
(Refrão)
Príncipe do Egito
Mundos Mudos + Chaga
música: Ornatos Violeta e Da Weasel
letra: Ornatos Violeta e Da Weasel
letra
Foi como entrar, foi como
arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo sem
pensar em mim
Mas o tempo até passou,
e és o que ele me ensinou
uma chaga p’ra lembrar que
há um fim!
A saudade do que passou
Não é mais que muita
Mas por muita força que eu
faça
Ela passa por saber que te vivi
Deste tudo, Eu joguei, Arrisquei e Perdi
Agora
(Refrão 2x)
Muda o teu número que eu
mudei o meu
Muda o teu número que eu
mudei o meu
Muda o teu número que eu
mudei o meu
Muda o teu mundo que eu
mudei o meu.
Diz sem querer poupar meu
corpo:
“Eu já não sei quem te abraçou.”
Diz que eu não senti teu corpo
sobre o meu!
Quando eu cair eu espero ao
menos que olhes para trás
Diz que não te afastas de algo
que é também teu!
Não vai haver um novo amor,
tão capaz e tão maior,
para mim será melhor assim!
Deste tudo, Eu joguei, Arrisquei e Perdi
Agora
(Refrão 2x)
Ahhhhhhhhhhhh
Foi como entrar, foi como arder!
Para ti nem foi viver!
Foi mudar o mundo sem pensar
em mim
(Refrão x2)
Silêncio e Tanta Gente
música: Maria Guinot
letra: Maria Guinot
letra
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
É um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar aonde não estou
Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou é um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p’ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d’aquilo que sou
Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
O Padrinho
música: Stephen Schwartz
letra
(Instrumental)
Cacilheiro
música: Gil do Carmo
letra: José Carlos Ary dos Santos
letra
Lá vai no mar da palha o cacilheiro,
Comboio de Lisboa sobre a água:
Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro.
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
Na ponte passam carros e turistas
Iguais a todos que há no mundo inteiro,
Mas, embora mais caras, a ponte não tem vistas
Como as dos peitoris do cacilheiro.
Leva namorados, marujos
Soldados e trabalhadores,
E parte dum cais
Que cheira a jornais,
Morangos e flores.
Regressa contente,
Levou muita gente
E nunca se cansa.
Parece um barquinho
Lançado no Tejo
Por uma criança.
Num carreirinho aberto pela espuma,
Lá vai o cacilheiro, Tejo à solta,
E as ruas de Lisboa, sem ter pressa nenhuma,
Tiraram um bilhete de ida e volta.
Alfama, Madragoa, Bairro Alto,
Tu cá-tu lá num barco de brincar.
Metade de Lisboa à espera do asfalto,
E já meia saudade a navegar.
Leva namorados, marujos
Soldados e trabalhadores,
E parte dum cais
Que cheira a jornais,
Morangos e flores.
Regressa contente,
Levou muita gente
E nunca se cansa.
Parece um barquinho
Lançado no Tejo
Por uma criança.
Se um dia o cacilheiro for embora,
Fica mais triste o coração da água,
E o povo de Lisboa dirá, como quem chora,
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
Marcha de Benfica nº2
música: Raúl Ferrão
letra: Frederico de Brito
letra
Benfica tem de seu
O que ninguém lhe deu
Se tu lá vais, verás
Que hás de gostar
É um vergel em flor
A que o pincel deu cor
E os rouxinóis ali
Sabem cantar
(Refrão:)
Toma lá
Um balão
Põe-o já
Bem juntinho ao coração
Vês que fica
Todo vaidoso
A marcha de Benfica
Teu alecrim queimei
Que era p’ra mim já sei
Mas teu amor ficou
Feito em carvão
Resolvi só cantar
Lancei o pó ao ar
E onde caiu nasceu
Uma ilusão
(Refrão)
Teu cravo azul floriu
Todo o taful abriu
E um dia o sol queimou
Sem se importar
Tu és igual à flor
Do arraial do amor
Que um beijo só talvez
Faça queimar
Benfica, assim, não quer
Chegar ao fim sem ver
Seu nome audaz marcar
Como um valor
Ninguém supõe, talvez
Como se impõe de vez
Benfica foi e é
Sempre a melhor
(Refrão)
Cavalo à Solta
música: Fernando Tordo
letra: José Carlos Ary dos Santos
letra
Minha laranja amarga e doce
Meu poema
Feito de gomos de saudade
Minha pena
Pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve, breve
Instante de loucura
Minha ousadia
Meu galope
Minha rédea
Meu potro doido
Minha chama
Minha réstia
De luz intensa
De voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro
Em ti eu provo
Por ti consigo
Esta força que de novo
Em ti persigo
Em ti percorro
Cavalo à solta
Pela margem do teu corpo
Minha alegria
Minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura.
Minha laranja amarga e doce minha espada
Poema feito de dois gumes tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sossego
À desfilada no meu peito
Por isso digo
Canção castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma, amante, amigo
Por isso canto
Por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria
Minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia
Minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha alegria
Minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia
Minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
Desfolhada
música: Nuno Nazareth Fernandes
letra: José Carlos Ary dos Santos
letra
Corpo de linho
Lábios de mosto
Meu corpo lindo
Meu fogo posto
Eira de milho
Luar de Agosto
Quem faz um filho
Fá-lo por gosto
É milho rei
Milho vermelho
Cravo de carne
Bago de amor
Filho de um rei
Que sendo velho
Volta a nascer quando há calor
(Refrão:)
Minha palavra
Dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
Minha raiz de pinho verde
Meu céu azul tocando a serra
Ó minha mágoa e minha sede
Ao mar ao sul, da minha terra
É trigo loiro, é além Tejo
O meu país neste momento
O sol o queima
O vento o beija
Seara louca em movimento
(Refrão)
Olhos de amêndoa
Cisterna escura
Onde se alpendra
A desventura
Moira escondida
Moira encantada
Lenda perdida
Lenda encontrada
Ó minha terra, minha aventura
Casca de noz desamparada
Ó minha terra
Minha lonjura
Por mim perdida, por mim achada
(Refrão)
Playback
música: Carlos Paião
letra: Carlos Paião
letra
(Refrão:)
Podes não saber cantar
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em playback
Em playback
Em playback
Só precisas de acertar
Não tem nada que enganar
E assim mesmo sem cantar
Vais encantar
Em playback
Em playback
Em playback
Põe o microfone à frente
Muito disfarçadamente
Vai sorrindo qu’é p’r’a gente
Lá presente
Não notar
Em playback tu és alguém
Mesmo afónico cantas bem
Em playback
A fazer playback
E viv’ó playback
Hás de sempre cantar
Em playback, respirar p’ra quê?
Quem não sabe também não vê
Em playback
A fazer playback
E viv’ó playback
Dá p’ra toda uma soirée
(Refrão)
Abre a boca
Fecha a boca
Não te enganes
Não te esganes
Vais ter uma apoteose
Põe-te em pose
P’ra agradar
Em playback
É que tu és bom
A cantar sem fugir do tom
Em playback
A fazer playback
E viv’ó playback
H’as de sempre cantar
Com playback
Até pedem bis
Mas decerto dirás feliz
Em playback
A fazer playback
E viv’ó playback
Agradeces e sorris
(Refrão)
Maio, Maduro Maio
música: José Afonso
letra: José Afonso
letra
Maio maduro Maio, quem te pintou
Quem te quebrou o encanto, nunca te amou
Raiava o sol já no Sul, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua vinha lá de Istambul
Sempre depois da sesta chamando as flores
Era o dia da festa Maio de amores
Era o dia de cantar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
E uma falua andava ao longe a varar
Maio com meu amigo quem dera já
Sempre no mês do trigo se cantará
Qu’importa a fúria do mar, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz não te esmoreça vamos lutar
Numa rua comprida El-rei pastor
Vende o soro da vida que mata a dor
Anda ver, Maio nasceu, Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru
Que a voz não te esmoreça a turba rompeu
Vocês Sabem Lá
música: Carlos Nóbrega e Sousa
letra: Jerónimo Bragança
letra
Vocês sabem lá
A saudade de alguém que está perto
É mais, é pior
Do que a sede que dá no deserto
É chama que a vida ateia
Sem dó
Na alma da gente ao sentir
Que vive só
Vocês sabem lá
Que tormento é viver sem esperança
E ter coração
Coração que não dorme nem cansa
Não há
Maior dor nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel
Vocês sabem lá
Balada de Despedida do 5º ano Jurídico
música: António Vicente, João Paulo Sousa, Rui Pedro Lucas
letra: António Vicente, João Paulo Sousa, Rui Pedro Lucas
letra
Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta, que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O traçar da velha capa.
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo pr’a vida.
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O traçar da velha capa.
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo pr’a vida.
Vira de Coimbra
música: Zeca Afonso – Música tradicional
letra: Zeca Afonso – Música tradicional
letra
Dizem que amor de estudante
Dizem que amor de estudante
Não dura mais que uma hora
Não dura mais que uma hora
Não dura mais que uma hora
Só o meu é tão velhinho
Inda não se foi embora
Inda não se foi embora
Coimbra p’ra ser Coimbra
Coimbra p’ra ser Coimbra
Três coisas há-de contar
Três coisas há-de contar
Três coisas há-de contar
Guitarra, tricana linda
Capas negras a adejar
Capas negras a adejar
Ó Portugal trovador
Ó Portugal trovador
Ó Portugal das cantigas
Ó Portugal das cantigas
Ó Portugal das cantigas
A dançar tu dás roda
A roda co’as raparigas
A roda co’as rapariga
Vou encher a bilha e trago-a
Vou encher a bilha e trago-a
Vazia como a levei
Vazia como a levei
Vazia como a levei
Mondego, que é a tua água
Que é dos prantos que eu chorei
Que é dos prantos que eu chore
Assim Mesmo é que é
letra: Estudantina Universitária de Coimbra
letra
Lá na aldeia onde eu sou
Não perdoo às raparigas
Se uma o olho me piscou
Meto-me logo em intrigas
Dou-lhe dois ou três beijinhos
E vai de bater o pé
Eu não quero mexericos
E assim mesmo é que é
Eu não quero mexericos
E assim mesmo é que é
(Refrão:)
Ai rapariga
Se fores à fonte
Vai pelo carreiro que chegas lá mais depressa
Ai tem cuidado
Com os rapazes
Loucos por ti vê lá se algum tropeça
No outro dia a Rosinha
Que é baixinha e trigueira
Foi ao baile com o António
Andaram na brincadeira
E agora já namoram
É tão bom de ver ai é
Qualquer dia hão de casar
E assim mesmo é que é
Qualquer dia hão de casar
E assim mesmo é que é
(Refrão)
Esta vida são dois dias
Diz o povo e tem razão
E se é tão pouco o tempo
Vou gozá-lo até mais não
E se encontro a minha amada
Sorridente e cheio de fé
Vou levá-la ao altar
E assim mesmo é que é
Vou levá-la ao altar
E assim mesmo é que é
(Refrão)
Ai rapariga, rapariga, rapariga
Rapariga, rapariga, rapariga tem cuidado
Ai rapariga, rapariga, rapariga
E assim mesmo é que é
Madalena
letra
Chorar
Como eu chorava
Ninguém
Pode chorar
Amar
Como eu amava
Ninguém
Pode amar
Chorava que dava pena
Por amor a Madalena
E ela me abandonou
E assim murchou
Em meu jardim essa linda flor
La-la-la-la-la-la
La-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la
(Repete)
E Madalena foi como um anjo salvador
Que eu adorava com fé
Um barco sem timão
Perdido em alto mar
Sou Madalena, por ti amor
La-la-la-la-la-la
La-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la
(Repete)
Chorar
Como eu chorava
Ninguém
Pode chorar
Amar
Como eu amava
Ninguém
Pode amar
Chorava que dava pena
Por amor a Madalena
E ela me abandonou
E assim murchou
Em meu jardim essa linda flor
La-la-la-la-la-la
La-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la-la
(Repete)
Águas do Dão
música: Infantuna Cidade de Viseu
letra: Infantuna Cidade de Viseu
letra
Quando Deus criou o Mundo
Por bondade ou brincadeira
Fez o céu, depois a terra
E a seguir a parreira
Fez o céu, depois a terra
E a seguir a parreira
É a alegria da vida
Que a gente sente melhor
O vinho é coisa santa
Não o bebesse o prior
(Refrão:)
Ai amor
Onde é que isto vai parar
Foram as águas do Dão
Fiquei de pernas pr’ó ar
Foram as águas do Dão
Fiquei de pernas pr’ó ar
E quando falta a coragem
Para a garota conquistar
Há sempre uns copos à espera
Que nos podem ajudar
Há sempre uns copos à espera
Que nos podem ajudar
Em tempo de marração
Quando tudo corre mal
Uma noitada nas águas
Levanta logo o moral
Uma noitada nas águas
Levanta logo o moral
(Refrão)
Ilha (Lua Extravagante)
música: Vitorino
letra: Vitorino
letra
Se vai ao mar
Navio da boa hora
Pode encalhar
Na ilusão da glória
Em prata e oiro
Direi então a história
De um marinheiro
Que à Pátria não voltou
De amores primeiros
Se abandonou ao vento
Nos mares do Sul
Seu coração ficou
Ilha gentia
Viva no pensamento
Da aventura
À voz de uma monção
Que assoprou leve
O caminho a Oriente
À nau feliz
Por nunca mais voltar
(Repete)
Na Lua
música: Pancho Alvarez
letra
(Instrumental)
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